Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 10 de 10
Filter
1.
Rev. bras. hipertens ; 28(4): 269-271, 10 dez. 2021.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1367455

ABSTRACT

A hipertensão arterial (HA) é o principal fator contributivo para as doenças cardiovasculares, as quais constituem a mais importante causa de morte prevenível no mundo. A falta de conhecimento da população acerca da doença, e consequentemente de um diagnóstico adequado, torna baixo o número de pessoas que se tratam. O aspecto silencioso da HA, e a má adesão ao tratamento proposto, dentre outros fatores, contribuem para o elevado risco de complicações. A medida da pressão arterial (PA) neste contexto apresenta grande importância não apenas no diagnóstico, mas também no acompanhamento de portadores de HA, podendo ser realizada de forma casual, em consultório, ou fora do mesmo com a utilização de outros métodos para tal. Dentre as medidas de PA, a monitorização residencial da PA (MRPA) se destaca. É um método destinado a fazer registro da PA fora do ambiente de consultório, obedecendo a um protocolo previamente estabelecido e normatizado. Além disto, a MRPA apresenta custos menores do que a monitorização ambulatorial da PA (MAPA). De acordo com a atual Diretriz Brasileira de HA, são considerados anormais valores de PA consultório ≥ 140/90 mmHg e de MRPA ≥ 130/80 mmHg. Sob esta perspectiva, a MRPA é um exame que permite que se faça o diagnóstico de HA verdadeira (PA elevada no consultório e na MRPA), normotensão verdadeira (PA normal no consultório e na MRPA), HA do avental branco (HAB) (PA elevada no consultório e normal na MRPA) e HA mascarada (HM) (PA normal no consultório e elevada na MRPA). O diagnóstico de HM é bastante relevante na prática clínica, pois em termos prognósticos, a HM apresenta um risco cardiovascular maior que a HAB e a normotensão verdadeira. Além disto, a incidência de eventos cardiovasculares na HM é similar ou até superior à da HA verdadeira.


Hypertension is the main contributing factor to cardiovascular diseases, which are the most important cause of death in the world. The lack of proper diagnosis, mainly due to the silent aspect of hypertension, makes the rate of people undergoing treatment low, contributing to the high risk of complications. The measurement of blood pressure (BP) in this context is important not only in the diagnosis, but also in the follow-up of patients with hypertension, and it can be performed casually, in the office, or outside the office, using other methods for this purpose. Home blood pressure monitoring (HBPM) is a method designed to record BP outside the office environment, following a previously established and standardized protocol and has a lower cost than ambulatory blood pressure monitoring (ABPM) According to the current Brazilian hypertension guideline, office BP values ≥ 140/90 mmHg and HBPM values ≥ 130/80 mmHg are considered abnormal. From this perspective, HBPM is a test that allows the diagnosis of true hypertension (high BP in the office and in HMBP), true normotension (normal BP in the office and in the HBPM), white coat hypertension (high BP in the office and normal BP in HBPM) and masked hypertension (normal BP in the office and high in HBPM). The diagnosis of masked hypertension is quite relevant in clinical practice, because this phenotype has greater cardiovascular risk than true normotension and white coat hypertension. On the other hand, the incidence of cardiovascular events is similar or even greater in masked hypertension in comparison with true hypertension.


Subject(s)
Humans , Blood Pressure Monitoring, Ambulatory , Heart Disease Risk Factors , Hypertension/diagnosis , Hypertension/prevention & control
2.
Barroso, Weimar Kunz Sebba; Rodrigues, Cibele Isaac Saad; Bortolotto, Luiz Aparecido; Mota-Gomes, Marco Antônio; Brandão, Andréa Araujo; Feitosa, Audes Diógenes de Magalhães; Machado, Carlos Alberto; Poli-de-Figueiredo, Carlos Eduardo; Amodeo, Celso; Mion Júnior, Décio; Barbosa, Eduardo Costa Duarte; Nobre, Fernando; Guimarães, Isabel Cristina Britto; Vilela-Martin, José Fernando; Yugar-Toledo, Juan Carlos; Magalhães, Maria Eliane Campos; Neves, Mário Fritsch Toros; Jardim, Paulo César Brandão Veiga; Miranda, Roberto Dischinger; Póvoa, Rui Manuel dos Santos; Fuchs, Sandra C; Alessi, Alexandre; Lucena, Alexandre Jorge Gomes de; Avezum, Alvaro; Sousa, Ana Luiza Lima; Pio-Abreu, Andrea; Sposito, Andrei Carvalho; Pierin, Angela Maria Geraldo; Paiva, Annelise Machado Gomes de; Spinelli, Antonio Carlos de Souza; Nogueira, Armando da Rocha; Dinamarco, Nelson; Eibel, Bruna; Forjaz, Cláudia Lúcia de Moraes; Zanini, Claudia Regina de Oliveira; Souza, Cristiane Bueno de; Souza, Dilma do Socorro Moraes de; Nilson, Eduardo Augusto Fernandes; Costa, Elisa Franco de Assis; Freitas, Elizabete Viana de; Duarte, Elizabeth da Rosa; Muxfeldt, Elizabeth Silaid; Lima Júnior, Emilton; Campana, Erika Maria Gonçalves; Cesarino, Evandro José; Marques, Fabiana; Argenta, Fábio; Consolim-Colombo, Fernanda Marciano; Baptista, Fernanda Spadotto; Almeida, Fernando Antonio de; Borelli, Flávio Antonio de Oliveira; Fuchs, Flávio Danni; Plavnik, Frida Liane; Salles, Gil Fernando; Feitosa, Gilson Soares; Silva, Giovanio Vieira da; Guerra, Grazia Maria; Moreno Júnior, Heitor; Finimundi, Helius Carlos; Back, Isabela de Carlos; Oliveira Filho, João Bosco de; Gemelli, João Roberto; Mill, José Geraldo; Ribeiro, José Marcio; Lotaif, Leda A. Daud; Costa, Lilian Soares da; Magalhães, Lucélia Batista Neves Cunha; Drager, Luciano Ferreira; Martin, Luis Cuadrado; Scala, Luiz César Nazário; Almeida, Madson Q; Gowdak, Marcia Maria Godoy; Klein, Marcia Regina Simas Torres; Malachias, Marcus Vinícius Bolívar; Kuschnir, Maria Cristina Caetano; Pinheiro, Maria Eliete; Borba, Mario Henrique Elesbão de; Moreira Filho, Osni; Passarelli Júnior, Oswaldo; Coelho, Otavio Rizzi; Vitorino, Priscila Valverde de Oliveira; Ribeiro Junior, Renault Mattos; Esporcatte, Roberto; Franco, Roberto; Pedrosa, Rodrigo; Mulinari, Rogerio Andrade; Paula, Rogério Baumgratz de; Okawa, Rogério Toshiro Passos; Rosa, Ronaldo Fernandes; Amaral, Sandra Lia do; Ferreira-Filho, Sebastião R; Kaiser, Sergio Emanuel; Jardim, Thiago de Souza Veiga; Guimarães, Vanildo; Koch, Vera H; Oigman, Wille; Nadruz, Wilson.
Arq. bras. cardiol ; 116(3): 516-658, Mar. 2021. graf, tab
Article in Portuguese | SES-SP, CONASS, LILACS, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1248881
3.
Rev. bras. hipertens ; 28(1): 44-47, 10 març. 2021.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1367894

ABSTRACT

A maioria dos pacientes com hipertensão arterial (HA) não tem etiologia clara e é classificada como hipertensão primária. No entanto, 5% a 10% desses pacientes podem ter hipertensão secundária, o que indica presença de uma causa subjacente e potencialmente reversível. Em adultos com 65 anos ou mais, estenose da artéria renal aterosclerótica, insuficiência renal e hipotireoidismo são causas comuns. A hipertensão secundária deve ser considerada na presença de sintomas e sinais sugestivos, como hipertensão grave ou resistente, idade de início inferior a 30 anos (especialmente antes da puberdade), hipertensão maligna ou acelerada e aumento agudo da pressão arterial a partir de leituras previamente estáveis. Outras causas subjacentes da hipertensão secundária incluem hiperaldosteronismo, apneia obstrutiva do sono, feocromocitoma, síndrome de Cushing, doença da tireoide, coarctação da aorta e uso de certos medicamentos. A hipertensão arterial resistente (HAR) é definida quando a pressão arterial (PA) permanece acima das metas recomendadas com o uso de três anti-hipertensivos de diferentes classes, incluindo um bloqueador do sistema renina- -angiotensina (inibidor da enzima conversora da angiotensina [IECA] ou bloqueador do receptor de angiotensina [BRA]), um bloqueador dos canais de cálcio (BCC) de ação prolongada e um diurético tiazídico (DT) de longa ação em doses máximas preconizadas e toleradas, administradas com frequência, dosagem apropriada e comprovada adesão. Hipertensão arterial acompanhada de supressão da atividade da renina plasmática (ARP) e aumento da excreção de aldosterona caracteriza a síndrome de aldosteronismo primário. Esse quadro foi descrito, pela primeira vez em 1955 por Conn, em um paciente hipertenso grave hipocalêmico e com secreção elevada de aldosterona, que submetido à adrenalectomia direita resultou em cura da HA


Patients with arterial hypertension have no clear etiology and are classified as primary hypertension. However, 5% to 10% of these with hypertension may have the secondary form of disease, which indicates the presence of an underlying and potentially reversible cause. In adults aged 65 and over, the common causes of secondary hypertension are atherosclerotic renal artery stenosis, renal failure and hypothyroidism. Secondary hypertension should be considered in the presence of suggestive symptoms and signs, such as severe or resistant hypertension, age at onset less than 30 years (especially before puberty), malignant or accelerated hypertension and acute increase in blood pressure from previously stable readings. Other underlying causes of secondary hypertension include hyperaldosteronism, obstructive sleep apnea, pheochromocytoma, Cushing's syndrome, thyroid disease, coarctation of the aorta and use of others medications. Resistant arterial hypertension is defined when blood pressure remains above the recommended targets with the use of three antihypertensives of different classes, including a blocker of the renin-angiotensin system (inhibitor of the angiotensin-converting enzyme or angiotensin receptor blocker ), a calcium channel blocker and a thiazide diuretic in maximum recommended and tolerated doses, administered frequently, appropriate dosage and proven adherence. Arterial hypertension accompanied by suppression of plasma renin activity and increased aldosterone excretion characterizes the primary aldosteronism syndrome. This condition was described in 1955 by Conn, in a severe hypohypokalemic hypertensive patient with high aldosterone secretion, who underwent right adrenalectomy resulted in a cure for the hypertension


Subject(s)
Humans , Male , Aged , Eplerenone/therapeutic use , Hyperaldosteronism/drug therapy , Hypertension/drug therapy
4.
Rev. bras. hipertens ; 27(2): 68-70, 10 jum. 2020.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1368137

ABSTRACT

O diagnóstico, tratamento e acompanhamento da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) tem como parâmetro principal a medida de consultório, mas, para uma melhor avaliação devemos lançar mão de métodos que permitam maior número de medidas, e que contemplam atenuação das interferências do meio, da situação e do observador. Métodos como a MAPA (Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial) de 24 horas ou as medidas domiciliares da PA, Monitorização Residencial da PA (MRPA) (MAPA 5D) e a Automedida da PA (AMPA), permitem uma caracterização dos fenótipos de pacientes investigados para HAS, permitindo a definição da hipertensão do avental branco (HAB) uma situação com elevação persistente da PA no consultório médico ou clínica, associada a uma pressão nos limites considerados normais em outros ambientes. A HAB foi por muito tempo comparada a um risco cardiovascular semelhante ao da normotensão arterial (NT), entretanto, estudos recentes revelam a existência de um risco cardiovascular (CV) mais acentuado para os pacientes com HAB no acompanhamento a longo prazo. A linha de investigação dos recentes estudos, que na sua quase totalidade são observacionais e metanálises, nos faz aguardar publicações mais robustas, que permitam dirimir duvidas ainda existentes


The diagnosis, treatment and follow-up of Systemic Arterial Hypertension (SAH) has the office measurement as its main parameter, but, for a better assessment, we must use methods that allow a greater number of measures, and with mitigation of the interference of the environment, the situation and the observer. Methods such as 24-hour MAP or household BP measurements, Residential BP Monitoring (MAP 5D) and BP Self-Measurement (AMPA), allow a characterization of the phenotypes of patients investigated for SAH, allowing the definition of white coat hypertension (WCH) a situation with persistent elevation of BP in the doctor's office or clinic, associated with pressure in the limits considered normal in other environments. WCH has long been compared to a cardiovascular risk similar to that of arterial normotension, however, recent studies reveal the existence of a more pronounced CV risk for WCH patients in long-term follow-up. The line of investigation of the recent studies, which are almost entirely observational and meta-analyzes, makes us await more robust publications, which allow us to resolve doubts that still exist


Subject(s)
Blood Pressure Monitoring, Ambulatory , White Coat Hypertension , Heart Disease Risk Factors
5.
Revista Brasileira de Hipertensão ; 27(1): 7-12, 20200310.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1373180

ABSTRACT

A caracterização de rigidez arterial é realizada a partir da análise de alterações nas propriedades físicas da parede arterial, entre elas, distensibilidade, complacência e elasticidade. O aumento da rigidez arterial leva a arteriosclerose que está associada ao envelhecimento e a presença dos fatores de risco cardiovasculares tradicionais determinando alterações no padrão de fluxo nas artérias elevando o risco de progressão da aterosclerose. A aterosclerose promove uma solução de continuidade no endotélio que ao final leva a degeneração elástica na parede arterial e o enrijecimento da parede vascular. Essa é a condição determinante para a perda do mecanismo de adaptação ao volume ejetado na sístole ventricular e à onda de retorno na fase de diástole, fato observado principalmente nas grandes artérias elásticas como a aorta e as carótidas. Os principais fatores envolvidos neste processo são a hiperatividade simpática, o estado inflamatório crônico do vaso e a redução da biodisponibilidade do oxido nítrico. Vários métodos estão disponíveis para avaliar a pressão central e parâmetros de rigidez arterial. O método direto seria o de maior precisão, no entanto, é um método invasivo, e claramente inadequado para uso na avaliação clínica de rotina. Atualmente dispomos de métodos indiretos com adequada aplicação na determinação de índices de enrijecimento das grandes artérias. Um desses métodos permite a avaliação da pressão arterial central (PAc), velocidade da onda de pulso (VOP), e medidas do índice de aumentação (AIx) que são marcadores bem estabelecidos da hemodinâmica central e da rigidez arterial, e nos oferece uma visão importante da vitalidade arterial. Entre esses índices, a VOP se apresenta como um marcador de dano vascular, com elevada importância na determinação do risco cardiovascular global dos pacientes, assim como o AIx, outro parâmetro de envelhecimento vascular, ambos preditores de mortalidade por todas as causas e por causas cardiovasculares. As diferentes classes de anti-hipertensivos têm efeitos diversos sobre a hemodinâmica central e a correta interpretação dos achados obtidos nos exames de avaliação dos parâmetros centrais pode nortear mais adequadamente a estratégia do tratamento da hipertensão arterial.


The characterization of arterial stiffness is performed by analyzing changes in the physical properties of the arterial wall, including distensibility, complacency and elasticity. The increase in arterial stiffness leads to arteriosclerosis that is associated with aging and the presence of traditional cardiovascular risk factors and causes changes in the flow pattern in the arteries, increasing the risk of atherosclerosis progression. Atherosclerosis causes an endothelium injury that ultimately leads to elastic degeneration in the arterial wall and the stiffening of the vascular wall, a determining condition for the loss of the ability to adapt to the volume ejected in the ventricular systole and the return wave in the diastole phase, a fact observed mainly in large elastic arteries such as the aorta and carotids. The main factors involved in this process are sympathetic hyperactivity, the chronic inflammatory state of the vessel and the reduction of nitric oxide bioavailability. Several methods are available to assess central pressure and arterial stiffness parameters. The direct method is the most accurate. However, it is an invasive method, and clearly unsuitable for use in routine clinical evaluation. Currently we have indirect methods which are perfectly applicable for the determination of stiffening indexes of the great arteries. One of these methods allows the assessment of central arterial pressure (PAc), pulse wave velocity (PWV), and measures of the augmentation index (AIx), which are well-established markers of central hemodynamics and arterial stiffness, and provides an important assessment of arterial vitality. Among these indices, PWV consists of a marker of vascular damage, highly important in determining the overall cardiovascular risk of patients, as well as AIx, another parameter for assessing vascular aging, both of them functioning as predictors of risk of mortality from all causes and from cardiovascular causes. The different classes of antihypertensive drugs have different effects on central hemodynamics and the correct interpretation of the findings obtained in the assessment tests of the Central Parameters can more adequately guide the strategy for the treatment of arterial hypertension


Subject(s)
Humans , Arteriosclerosis/drug therapy , Aging , Risk Factors , Vascular Stiffness , Antihypertensive Agents/therapeutic use
6.
Revista Brasileira de Hipertensão ; 27(1): 18-22, 20200310.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1373196

ABSTRACT

A hipertensão arterial, patologia que atinge 32,5% dos brasileiros adultos e mais que 60% da população de idosos, tem contribuição direta ou indiretamente em 50% das mortes por doenças cardiovasculares. Na atualidade existe a disponibilidade de vários medicamentos anti-hipertensivos que são bem tolerados, apresentando comprovado nível de potência e motivo de estudos e meta-análises que mostram importante ação na redução do risco de eventos cardiovasculares. Não obstante esses conhecimentos apenas 59% recebem tratamento regular e só aproximadamente 31% a 34% desses se encontram com a pressão arterial nas metas de controle recomendadas nas diretrizes. A falta de controle pressórico na maioria dos casos está correlacionada a uma reduzida adesão ao tratamento farmacológico e menor ainda ao não farmacológico. A adesão ao tratamento definida como o grau de cumprimento das medidas terapêuticas indicadas para manter o controle da pressão arterial, deve sempre contemplar a vontade participativa do cada indivíduo. Os fatores implicados na adesão ao tratamento apresentam inúmeras variáveis associadas à característica da doença, relação médico-paciente, esquemas terapêuticos complexos, efeitos indesejáveis dos medicamentos e aspectos socioeconômicos, assim, diversas estratégias podem resultar em aumento da adesão ao tratamento. Além das medidas tradicionais, podem elevar a adesão uma postura mais humana e atenciosa por parte do médico, a identificação das características da população assistida, a individualização das recomendações a cada paciente e, se possível, adotar um acompanhamento com uma equipe multidisciplinar (AU)


Arterial hypertension, a condition that affects 32.5% of adult Brazilians and more than 60% of the elderly population, directly or indirectly contributing to 50% of deaths from cardiovascular diseases. Currently, there are several anti-hypertensive drugs available that are well tolerated, with a proven level of potency and reason for studies and meta-analyzes that show an important action in reducing the risk of cardiovascular events. Despite this knowledge, only 59% receive regular treatment and only approximately 31% to 34% of them have blood pressure in the control goals recommended in the guidelines. The lack of pressure control in most cases is correlated with reduced adherence to pharmacological treatment and even less to non-pharmacological treatment. Adherence to treatment, defined as the degree of compliance with the therapeutic measures indicated to maintain blood pressure control, must always contemplate the participatory will of each individual. The factors involved in adherence to treatment have numerous variables associated with the characteristic of the disease, doctor-patient relationship, complex therapeutic regimens, undesirable effects of medications and socioeconomic aspects, thus, several strategies can result to increase adherence to treatment. In addition to traditional measures, a more humane and caring attitude from the doctor can increase adherence, identification of the characteristics of the assisted population, individualization of recommendations to each patient and, if possible, adopting a follow-up with a multidisciplinary team can increase compliance. (AU)


Subject(s)
Humans , Cardiovascular Diseases , Risk Reduction Behavior , Medication Adherence , Treatment Adherence and Compliance , Hypertension/therapy , Antihypertensive Agents
7.
Revista Brasileira de Hipertensão ; 26(3): 97-99, 20190910.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1378184

ABSTRACT

A Arterite de Takayasu (AT) é uma vasculite de grandes vasos que acomete predominantemente pacientes jovens do sexo feminino. A estenose de artérias renais é frequente em pacientes hipertensos com AT. Uma paciente de 13 anos foi admitida em nosso serviço de Cardiologia com perda ponderal, febre, hipertensão arterial severa e insuficiência cardíaca descompensada em perfil B, com piora de função renal após introdução de inibidor da ECA. Apresentava assimetria de pulsos e de pressão arterial e sopros sobre artéria subclávia esquerda e artérias renais. O diagnóstico de Arterite de Takayasu foi dado. Arteriografia renal seletiva evidenciou estenose bilateral de artérias renais e a paciente foi submetida a angioplastia por balão com sucesso. Após o tratamento intervencionista, a paciente evoluiu clinicamente bem, com controle pressórico efetivo sustentado ao longo de 5 anos de seguimento. Em pacientes com AT e hipertensão renovascular, a angioplastia de artérias renais é factível e pode se traduzir em controle pressórico efetivo e benefícios clínicos a longo prazo

8.
Revista Brasileira de Hipertensão ; 25(1): 23-29, 20180310.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1379432

ABSTRACT

A hipertensão arterial e a obesidade apresentam etiologia complexa, multifatorial e resultante da interação de genes, ambiente, estilos de vida e fatores emocionais e são consideradas um estado inflamatório crônico de baixa intensidade, uma vez que estudos evidenciam uma associação destas condições clinicas com níveis elevados de marcadores inflamatórios. A hipertensão arterial associada à obesidade apresenta complexos mecanismos, entretanto a hiperativação simpática se apresenta como fator principal envolvido nestes mecanismos. Nos indivíduos obesos o incremento da atividade simpática decorre principalmente da resistência insulínica e consequente hiperinsulinemia, da hiperativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRA); e da hiperleptinemia. Esses fatores levam a hiperativação simpática por diversas vias, podendo ser um estímulo direto no sistema nervoso central ou por vias indiretas, mas o estado hiperadrenérgico resultante desencadeia uma serie de alterações que resultam na hipertensão arterial, aterosclerose e risco aumentado de fenômenos trombóticos. Entre as inúmeras alterações resultantes da hiperatividade simpática observada na obesidade, podemos destacar: aumento na formação de produtos glicados, incremento da ação trófica na musculatura vascular, maior reabsorção tubular de sódio, expressão do RNAm do angiotensinogênio no tecido adiposo humano, estresse oxidativo nos tecidos vasculares, redução na biodisponibilidade do óxido nítrico por modificações na óxido nítrico sintetase (eNOS). Outros agentes e outras adipocinas, como a resistina, visfatina e a grelina, também estão envolvidos nos mecanismos causadores da hipertensão arterial dos indivíduos obesos, mas, têm um papel menos relevante que a leptina e a adiponectina. Recentemente estudos demonstram o papel ativo dos macrófagos, e, portanto, da imunidade inata na rede inflamatória do tecido adiposo, apontando a importante participação de elementos da imunidade adaptativa, como as células T e suas citocinas.


Arterial hypertension and obesity present complex, multifactorial etiology resulting from the interaction of genes, environment, lifestyles and emotional factors and are considered a low intensity chronic inflammatory state, since studies show an association of these clinical conditions with levels of inflammatory markers. The hypertension associated to obesity presents complex mechanisms, however the sympathetic hyperactivation presents itself as the main factor involved in these mechanisms. In obese individuals, the increase in sympathetic activity results mainly from insulin resistance and consequent hyperinsulinemia, hyperactivation of the renin-angiotensin-aldosterone system (RAS); and hyperleptinemia. These factors lead to sympathetic hyperactivation through several pathways, which may be a direct stimulus in the central nervous system or indirectly, but the resulting hyperadrenergic state triggers a series of alterations that result in hypertension, atherosclerosis and an increased risk of thrombotic phenomena. Among the innumerable alterations resulting from the sympathetic hyperactivity observed in obesity, we can highlight: increased formation of glycated products, increased trophic action on vascular musculature, increased tubular sodium reabsorption, expression of angiotensinogen mRNA in human adipose tissue, oxidative stress in tissues reduction in the bioavailability of nitric oxide by modifications in nitric oxide synthase (eNOS). Other adipokines, such as resistin, visfatin and ghrelin, are also involved in the mechanisms causing arterial hypertension in obese individuals, but they play a less relevant role than leptin and adiponectin. Recent studies have demonstrated the active role of macrophages, and therefore of innate immunity in the inflammatory network of adipose tissue, pointing to the important participation of elements of adaptive immunity, such as T cells and their cytokines.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL